Selecionados
O Mirada Cine Fest selecionou 20 filmes dos quais 19 concorrerão aos troféus realizados pelo artista plástico Thomas Josué de Melhor Filme, Melhor Curta e Melhor Animação. Ainda haverá premiação para Melhor Ator e Atriz e Melhor Ator
e Atriz Coadjuvante.
Os finalistas serão conhecidos na cerimônia de encerramento a ser realizada no dia 27 do novembro em horário ainda a confirmar.
Para conhecer todos os títulos consulte a programação.
Parabéns aos selecionados!!!
Título | Realizadora(or) | Sinopse |
Um Conto Indígena | Rodrigo Soares Chaves | Um conto sobre parte da história do Brasil em um ponto de vista indígena. |
Faz-se Book | Rodrigo Soares Chaves | Um passeio nas eras da história do Brasil. |
Seed | Fabrício Rabachim e Flávia Rabachim | O tempo é um requisito fundamental para toda a existência. Nesta história encontramos um personagem que se descobre capaz de manipular o tempo, em busca de realizar o seu objetivo e aceitar as possíveis consequências. |
Às moscas | Wayner Tristão | Cidade modifica sua rotina após invasão de mosquitos |
Osmildo | Pedro Daldegan | Neto da índia Regina, única remanescente das correrias ocorridas na região em busca da borracha, Osmildo luta pelo resgate das origens Kuntanawa, como da língua materna, da escola indígena diferenciada, dos rituais sagrados, da medicina tradicional e de sua terra demarcada. |
Tempo de Derruba | Gabriela Daldegan / Assistência: João Vasconcelos | A 1km do Congresso, do STF e do Palácio Presidencial, cerca de 34 famílias vivem na Ocupação CCBB, desde a década de 80 – sempre na luta por moradia digna. Em meio à crise sanitária nacional e à pandemia global da covid-19, o governo promove sucessivos despejos considerados ilegais em razão da Lei Distrital nº 6657/2020, de agosto de 2020. O Estado, que deveria prestar assistência à população vulnerável, destrói todos os barracos e a Escola do Cerrado, construída e mantida por ativistas voluntários. Além disso, viola o direito à moradia, saúde e educação das famílias e as impede de exercer a profissão de catadoras de materiais recicláveis. Vindos de longas trajetórias de luta e resistência em um país que os invisibilizam, os moradores contam suas trajetórias, rascunham seus sonhos e denunciam a crueldade do Estado. |
Camponesas na Luta em Defesa da Terra e da Vida | Regina Clara de Aguiar | O documentário etnográfico CAMPONESAS NA LUTA EM DEFESA DA TERRA E DA VIDA, conta com a direção da jornalista e antropóloga Regina Clara de Aguiar. Foi produzido como parte das atribuições do projeto de pós-doutorado realizado no programa de Mestrado em Psicologia – MAPSI da Universidade Federal de Rondônia –UNIR. A ideia foi mostrar por meio do registro audiovisual, a cotidianidade de um grupo de mulheres campesinas ligadas a movimentos sociais vinculados a Via Campesina no estado de Rondônia, que fizeram parte do conjunto de entrevistadas, levando em conta suas trajetórias de vida, memória e imaginário. A linguagem auto narrada tem como objetivo apresentar os temas nas vozes das narradoras. As gravações dos depoimentos foram realizadas no período de 04 de julho a 01 de dezembro de 2018. O ponto central partiu de categorias extraídas das falas das próprias informantes como: Família, Espaço doméstico, Gênero, Educação, Medo, Militância, Tarefas, Via Campesina e Terra. A proposta da realização de um vídeo documentário etnográfico com lideranças mulheres vinculadas a Via Campesina no estado de Rondônia , portanto visa expor uma coletânea de entrevistas realizadas como suporte ao referencial teórico desenvolvido no estágio pós-doutoral, na linha de pesquisa voltada aos Processos Educativos. |
Síndrome da Morte | Edem Ortegal | A cineasta Sofia mudou-se do Rio de Janeiro durante uma assustadora pandemia. Em seu novo lar ela refletiu sobre suas dores e sua relação com a morte em um mundo de mortos. |
Arte, garra e Fibra
(Não concorre) |
Ermeson Vieira Gondim | Documentário médio sobre a arte e o ativismo internacional especialmente na FIBRA. |
Pokett Nery – Rainha do Samba Junino | Rick Caldas | Pokett Nery é a atriz principal de sua história de luta e resistência. A dançarina trans tem sua trajetória contada no documentário que transversaliza o Samba Junino e o universo LGBTQIA+. Moradora do Alto das Pombas, em Salvador, Pokett Nery é referência na cidade, enaltecida como rainha do samba duro, ritmo principal do Samba Junino, manifestação da cultura popular, que em 2018 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial de Salvador, pela Fundação Gregório de Matos. |
A Tradicional Família Brasileira Katu | Rodrigo Sena | Em 2007 é produzido um ensaio fotográfico em reconhecimento aos povos originários Potiguaras, retratando doze adolescentes pertencentes ao Eleutério do Katu, RN. Doze anos depois o fotógrafo volta ao Katu em busca desses protagonistas, hoje já adultos, para saber sobre suas trajetórias pessoais e suas visões de mundo. |
Neguinho | Marçal Vianna | Jéssica, mãe de Zeca, um menino da periferia que ganhou uma bolsa numa escola particular, é chamada para uma reunião com a professora do seu filho. Em um encontro cheio de farpas, reflexões e visões de mundo distintas, um veredicto é dado e o destino de Zeca precisará ser decidido |
Coisas que não te contam | Cristina González | Produzido por um grupo de adolescentes moradores e moradoras do Subúrbio Ferroviário da cidade de Salvador, capital da Bahia, este curta metragem ilustra a força política do movimento negro local e, paralelamente, faz alguns questionamentos sobre a atuação da polícia militar e sua relação com o aumento dos índices de homicídios de jovens negros de regiões periféricas da cidade. O vídeo aborda também, através de falas de atores sociais e moradores do Subúrbio, outros contextos que contribuem para o aumento da violência contra os jovens na capital baiana. Produzido através de aparelhos de celular e câmeras compactas, o filme faz parte do projeto de monitoramento de políticas públicas da Formação em Participação Política da organização da sociedade civil Cipó – Comunicação Interativa, com apoio do Ministério da Saúde. |
Mãe Solo | Camila de Moraes | “Mãe solo” é um curta-metragem de documentário que conta a histórias de mulheres, mães, pretas, moradoras de comunidades da cidade de Salvador, Brasil, apresentando suas identidades como mães solteiras, através de relatos autorais de suas vivências, fugindo dos estereótipos que cercam as mulheres mães pretas solteiras. As personagens principais deste documentário são Keisiane Santos, 24 anos, esteticista, e Lúcia Batista, 63 anos, diarista, ambas mães solteiras que vivem em regiões periféricas na cidade de Salvador, Brasil. Apesar de terem dado a luz em épocas diferentes, separadas por cerca de 40 anos, as personagens lembram e relatam dificuldades parecidas sobre a realidade de ser uma mãe solteira na sociedade brasileira. As histórias das duas mães solo se ligam neste documentário, trazendo consigo algumas reflexões essenciais sobre como a responsabilidade sobre a criação de seus filhos recaem sobre as mulheres e expõe as questões que envolvem a falta de apoio e acolhimento da família, dos pais das crianças, da sociedade e do Estado. |
Cores da Penha | Jonatan Gentil | Em busca de cores para o seu novo mural, Marcela da Terra transita entre paisagens urbanas e paradisíacas, coletando, na terra, a matéria que será transformada em tinta. |
Retrato Falado | Oda Rodrigues e Luiz Bonin | Em 1968, a inusitada foto de um jornalista paranaense corre o mundo e marca a história de uma família e do país. |
Hortelã | Thiago Furtado | Uma história sobre afetos e atravessamentos. Quando o relacionamento de Luís e Alexandre chega ao fim, vem à tona o fato de que Dinha, doméstica que cuida de Luís desde pequeno, é avó de Alexandre. Encarando preconceitos, relações familiares e trabalhistas, o filme traz um debate universal. |
Brasileiros como eu (ou Brésiliens comme moi) | Susana Rossberg | Através do encontro com uma comunidade brasileira crescente, em grande parte indocumentada, e que se manifesta pela sua energia, sua vivacidade, sua diversidade, esse filme espera laborar para uma maior aceitação dos estrangeiros nos países que os acolhem. |
Copa Copán | Otavio Sendoya e Patricia de Luna | Um edifício de 120.000m² e 1.160 apartamentos onde habitam 5.000 pessoas. Este é o Copan, o edifício mais emblemático de São Paulo e um dos maiores edifícios residenciais do mundo.Nos hospedamos em um de seus apartamentos durante a Copa do Mundo, captando a essência de moradores, trabalhadores e freqüentadores do Copan, um colossal edifício que representa o constante movimento da sociedade paulistana e brasileira. |
Trem do Soul | Clementino Junior | Trem do Soul segue a linha do tempo traçando uma cartografia memorial e afetiva de um movimento jovem, preto e periférico que mexeu com corações, corpos, mentes e até com as fardas na década de 1970 na região metropolitana do Rio de Janeiro. |
Assim Como o Ar, Sempre Nos Levantaremos | Clara Angelica | O Brasil lidera uma triste estatística: É o país que mais mata LGBTs no mundo, realidade que se agrava a partir do resultado das eleições de 2018. Diante desse cenário nasce ASSIM COMO O AR. SEMPRE NOS LEVANTAREMOS, filme documental de longa- metragem para dar visibilidade às mulheres lésbicas, bissexuais, trans e travestis, retratando suas angústias e medos; além de mostrar, na rotina de suas vidas e nas relações familiares, a resistência, a luta por seus direitos, por suas vidas. |

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